quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O MISTERIOSO, RICO E ESTRATÉGICO CORREDOR QUE PASSA POR RORAIMA

Por Rebecca Santoro

19 de setembro de 2008

O jornal inglês The Economist, em 01/10/2007, publicou nota sobre uma decisão da ONU, de 20 de setembro daquele ano, que determinara como pertencente à Guiana uma área marinha que estava em disputa com o Suriname. O jornal dizia que “o Serviço Geológico dos EUA (USGS) acredita que as águas turvas da Bacia Guiana-Suriname podem conter mais petróleo não descoberto do que as reservas comprovadas no Mar do Norte (...)”.

Pois é, a Guiana tem petróleo. Ela tem petróleo não só no mar, mas também no interior. Nos dias de hoje, por exemplo, a empresa de exploração de petróleo Groundstar aposta nesta potencialidade da Guiana e fechou um pacote de contratos, dentro dos quais estabeleceu 3 pontos para as primeiras perfurações: nas regiões dos rios Karanambo, Rewa e Pirara. Consultem:http://www.searchanddiscovery.net/documents/2004/webster02/images/poster03.pdf ou http://www.frasermackenzie.com/presentations/Groundstar%20at%20FM%20Conference.pdf). Toda esta predisposição petrolífera na vizinha Guiana concentra-se num tipo de terreno geológico-ambiental classificado como bacia sedimentar.


O que é uma bacia sedimentar? É uma depressão topográfica de grande extensão, como o Vale do Rio Taubaté, por exemplo, na qual, ao logo dos tempos vão sendo depositados fragmentos de erosão das áreas elevadas que a margeiam e transportados para a bacia por rios, geleiras ou ventos, juntamente com restos de animais ou de plantas, como pedaços de conchas, de folhas, de ossos etc. Os sedimentos vão sendo depositados lentamente, os mais novos cobrindo os mais antigos, enchendo a bacia. O resultado é uma pilha de rochas de diferentes idades, que podem revelar a história da região durante a sedimentação. Entre outros, essas bacias contém recursos de água subterrânea, de rochas como calcário e carvão mineral, acumulações de minerais resistentes como ouro, cassiterita, diamante e ilmenita e, se as condições forem adequadas, petróleo e gás. No mapa ao lado estão mostradas as maiores bacias sedimentares do Brasil. No total atingem 6.430.000 km2 (64% do território nacional), dos quais 4.880.000 km2 em terra e 1.550.000 km2 na plataforma continental.


O petróleo dessas bacias é originário de decomposição de matéria orgânica acumulada com os sedimentos. Para que existam depósitos econômicos de petróleo e gás é necessário que essas bacias tenham rochas geradoras, rochas acumuladoras e estruturas que favoreçam a acumulação do petróleo e do gás. Rochas geradoras são aquelas que que contém material orgânico em quantidade suficiente para gerar volume significativo de petróleo ou gás. Rochas acumuladoras são rochas porosas e permeáveis, que constituem reservatórios para gás e petróleo. O petróleo e gás produzido nas rochas geradoras é mais leve que a água dos sedimentos e migra para cima, através da coluna de sedimentos. O fluxo ascendente é interrompido onde encontra uma camada impermeável à sua ascenção, como uma camada de argila. Se a rocha sob essa argila for acumuladora, isto é, tiver grande volume de espaços vazios, o petróleo e o gás podem acumular aí até atingir grandes volumes. Essa acumulação é ainda maior onde houver falhamentos e dobramentos das rochas, formando “traps”, ou armadilhas, de onde o petróleo e o gás não podem mais sair.


Voltando à Guiana, a exploração do petróleo/gás naquele país acontece na bacia sedimentar do Tacutu, que tem cerca de 30.000 km². Parte dessa bacia, cerca de 12.000 km², está no Brasil, dentro do estado de Roraima. A Bacia de Tacutu originou-se do mesmo movimento tectônico (separação dos continentes) que produziu as bacias cretácicas produtoras de petróleo da costa do Brasil, como a a do Recôncavo, na Bahia, e a Potiguar, no Espirito Santo. A Bacia do Recôncavo tem um terço do tamanho da bacia do Tacutu, produz há mais de 50 anos e, mesmo assim, ainda hoje se descobrem novos campos produtores de óleo.


Entretanto, o que já se fez na bacia do Tacutu, aqui no Brasil, até hoje? Muito pouco. Na década de 80, a Petrobrás realizou levantamentos sísmicos de reconhecimento, mas com tecnologia de baixa capacidade e que hoje já está ultrapassada. Foram perfurados apenas dois poços na área, os quais comprovaram a existência de camadas geradoras e de rochas acumuladoras, mas que não mostraram (nos locais furados) indícios de óleo/gás. Acontece que, ainda hoje, apesar do enorme progresso obtido nos variados métodos de pesquisa, mais de 80% dos poços pioneiros (os primeiros a serem perfurados em uma bacia sedimentar) não resultam, nem aqui no Brasil e nem no mundo, em descobertas aproveitáveis, oferecendo, porém, valiosas informações quanto às possibilidades petrolíferas da área, permitindo refinar a pesquisa e redirecionar os próximos furos, os quais passam a ter melhores condições de acerto. Na bacia de Campos (Rio de Janeiro), por exemplo, os 10 primeiros poços foram negativos, mas forneceram valiosas informações para localizar o primeiro poço positivo, furado em 1974.


O mapa ao lado, copiado do site da Groundstar, mostra a posição da Bacia do Tacutu na região de fronteira entre o Brasil e a Guiana. Mostra também a localização dos principais alvos de pesquisa da companhia. Na Guiana já houve produção de petróleo. Segundo artigos dos geólogos Jaime Fernandes Eiras e Joaquim Ribeiro Wanderley Filho, que já trabalharam para a Petrobrás, "houve produção inicial (1982) de 409 barris de óleo/dia, em basalto atravessado no fundo do poço Karanambo 1. Após a completação, o poço passou a depletar, chegando a produzir por pistoneio, água salgada e apenas 60 barris de óleo/dia. Como o poço foi perfurado sobre um amplo arco regional, acredita-se que situações geológicas mais favoráveis poderiam ser encontradas em zonas mais tectonizadas". De acordo com estes mesmos geólogos, o tipo de acumulação da Bacia do Tacutu é similar ao da Bacia do Solimões e, por isto, tem grandes chances de também conter petróleo, já que na do Solimões “a Petrobrás produz diariamente cerca de 57 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás".


Essa questão da necessidade de se voltar a pesquisar petróleo/gás na bacia do Tacutu é tão séria que foi, inclusive, tema de tese de dourado no Instituto de Geociências da UFRJ: “Análise Tectono-estratigrágica da Bacia do Tacutu em Território Brasileiro”, do geólogo Renato Lopes Silveira. De acordo com seus estudos, Silveira conclui que o “potencial petrolífero da Bacia do Tacutu não foi adequadamente avaliado e que a aquisição de novos dados geofísicos e a aplicação de parâmetros de aquisição e de processamento mais adequados propiciariam avaliar convenientemente a referida bacia”. Para o geólogo “a ausência de reservatórios convencionais arenosos na bacia do Tacutu, propícios à acumulação de hidrocarbonetos, não seria compatível com a maioria das bacias do tipo rifte que ocorrem no mundo”.


Já em 2001, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) publicava um mapa com as reservas brasileiras de hidrocarbonetos no qual marcava a bacia do Tacutu entre essas reservas (figura ao lado). Ou seja, o fato de haver reservas de petróleo e de gás na região não é desconhecido por autoridades ligadas à área petrolífera e nem por parte do governo, que, em novembro de 2006, por meio do Ministério da Ciência e Tecnologia, empregou recursos da ordem de R$ 1,5 milhão, através de emenda parlamentar, na Universidade Federal de Roraima, para a implementação do Núcleo de Pesquisas Energéticas (Nupenerg) com propostas de pesquisar petróleo na bacia do Tacutu, e na Bacia Sedimentar do Amazonas, na região sul de Roraima.


Grande parte da porção brasileira da Bacia do Tacutu está dentro da área da reserva indígena Raposa Serra do Sol. Ou seja, como se não bastasse haver nióbio, tântalo, ouro e diamantes, na Raposa Serra do Sol também tem petróleo e/ou gás.


Além disso, há outra coisa muito importante que precisa ser observada. Esta semana, o escritor Félix Maier publicou um artigo sobre uma nova demarcação de reserva indígena pretendida pela FUNAI e pelo Instituto Sócio Ambiental (ISA): a dos Cué-Cué Marabitanas, no Amazonas. A descrição geográfica da posição desta Terra Indígena (TI) feita por Maier impressiona:


"Na extremidade sul da TI Cué-Cué Marabitanas fica a cidade de São Gabriel da Cachoeira... Entre a TI Balaio, a leste (que, por sua vez, já faz fronteira com a TI Ianomâmi); a TI Alto Rio Negro, a oeste; a TI Médio Rio Negro I, ao sul; e a Venezuela, ao norte. Abaixo da TI Alto Rio Negro, existe ainda a TI Rio Apapóris (próximo à Vila Bittencourt). E a leste da TI Médio Rio Negro existem as TI Médio Rio Negro II e TI Rio Tea. Abaixo da TI Médio Rio Negro I - depois de uma faixa de terra ainda não pleiteada pela Funai para os indígenas - existe a TI Uneiuxi. Todas estas TI ficam no Amazonas. Com as demarcações de Balaio e Cué-Cué Marabitanas, o município de São Gabriel da Cachoeira terá 90% de suas terras destinadas aos índios!" Observem o mapa acima (clique para ampliar).


A criação da Reserva Indígena Balaio foi feita depois que o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão do Ministério de Minas e Energia, identificou Seis Lagos, um imenso depósito de nióbio logo a norte de São Gabriel da Cachoeira. Esse depósito pode ser até maior que o maior depósito de nióbio hoje conhecido no mundo, que é o de Araxá, em Minas Gerais, que produz 95% do nióbio consumido no mundo. Aliás, antes mesmo de criar a reserva indígena foi criado um parque nacional sobre o depósito, para impedir seu estudo. A quem interessa isso?


Mas, as ambições não param por aí. A pretensão da FUNAI e do ISA é juntar todas estas terras indígenas numa única, que receberia o nome de TI Balaio (veja mapa ao lado), na qual São Gabriel da Cachoeira estaria COMPLETAMENTE inserida. Acompanhando todas as demarcações de TI(s) e de reservas ambientais na região da Amazônia Legal e até nas suas redondezas, pode-se observar a formação de um corredor de riquezas com importância estratégico-geográfica impressionante. Uniria o Oceano Atlântico ao Pacífico, partindo da Guiana e passando pelo Brasil e Colômbia.


Olhando o mundo a partir da suposição de uma Terceira Guerra Mundial, quem tiver o domínio sobre esta região do ‘corredor’ estará muito bem arranjado. Sobre isso, leiam “Coloquem os óculos, senhoras e senhores: enxerguem!”. O imortante é começar a pensar sobre quais seriam as razões por trás da construção deste corredor...

Coloquem os óculos, senhoras e senhores: enxerguem!

Por Rebecca Santoro
16 de setembro de 2008

Estamos vivendo um momento crucial na História da humanidade. Momento difícil de ser compreendido, principalmente se observado por análises dos fatos de maneira isolada. Mas, quando digo ‘isolada’, isso não significa que quem for capaz de identificar os vários fatores e agentes envolvidos em determinados fatos não os esteja analisando também de maneira isolada. Na verdade, entender um fato em sua plenitude, principalmente nos dias de hoje, significa ser capaz de identificar e de compreender a conexão entre os vários acontecimentos, aparentemente desconexos, que estão envolvidos naquele fato.

A crise financeira norte-americana, que aflige o mundo, e a crise política na Bolívia, que a nós brasileiros e a todos os nossos vizinhos particularmente aflige, são desses fatos importantes que precisam ser muito bem analisados, cuidadosamente analisados, para que não se descambe para análises completamente distorcidas da realidade e totalmente desligadas das verdadeiras razões – o que acaba colaborando para o sucesso dos planos dos verdadeiros operadores do teatro mundial (planos estes, desta vez, realmente ambiciosos e nada bons para os amantes da Criatura e da Liberdade).


Nesse cenário mundial, não se pode mais, por exemplo, interpretar os fatos importantes sem que seja levado em consideração o recrudescimento da ‘Guerra Fria’, porém, agora, ampliada e representando o confronto entre toda a sociedade ocidental-cristã (esteja ela onde estiver) e o resto do mundo – que reúne diversas forças para destruí-la.


Não é nenhuma novidade o fato de que os comunistas sempre tenham dito que o sucesso do comunismo dependesse da consumação daquele regime em todo o planeta. Também não é nenhuma novidade o desejo do Islã de reinar sobre todos os povos da terra. Os adeptos desses dois projetos de poder mundial estabeleceram uma trégua entre suas diferenças e se uniram para destruir o ‘gigante imperialista ocidental cristão’ representado em sua liderança pelos EUA. Estas forças de destruição atuam, não só mundo afora, como dentro do território norte-americano, há anos – os presidentes Jimmy Carter, Bush (o Pai) e Bill Clinton e, agora, o candidato Barak Obama que o digam (são todos, dentre outros, provas vivas disso).


Infelizmente, eu devo insistir para que todos vocês leiam ou releiam estes dois artigos: “AMÉRICA: DA LIBERDADE AO FASCISMO” e “Quem é o inimigo?”. Digo ‘infelizmente’ porque é mais coisa para ler, mais coisa para interpretar, para absorver. Mas, não dá para explicar tudo nesse artigo. Também seria bom que todos pudessem ler: Série CAI O PANO, Série CAI O PANO - 2, Série CAI O PANO - 3, Série CAI O PANO - 4, Série CAI O PANO - 5, Série CAI O PANO - 6, Série CAI O PANO - 7 e Série CAI O PANO - 8. São capítulos de um livro que ainda não acabei de escrever e que está parado no capítulo 8, entre outras coisas, por total falta de tempo de minha parte, já que o projeto necessitaria de dedicação integral - o que não posso fazer no momento.


Observe-se que Bush, a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001, tem acelerado o processo de construção/aprimoramento do escudo antinuclear norte-americano, estendendo-o para a Europa. Putin, o verdadeiro comandante da Rússia, por seu lado, ameaça com ataques – inclusive nucleares – aos americanos e a seus possíveis aliados. A Rússia reativou bases militares em territórios estrangeiros na Ásia e os EUA reativaram a IV Frota (e tem gente que acha que isso se deva por causa do petróleo brasileiro do Pré-Sal). Todos os inimigos dos EUA estão sendo abastecidos com armamentos e munições de todos os tipos – seja isso feito de forma legal e aberta ou não, direta ou indiretamente, pelas mãos dos russos.


Em relação à crise financeira dos EUA, talvez, por ter subestimado seus inimigos, o Estado norte-americano, por questão de sobrevivência, não tenha outra alternativa além de acabar cedendo aos planos da oligarquia transnacional e trocar sua moeda, fazendo com que muita gente e muitos países pelo mundo fiquem com aquele volume todo de dólares, como uma pesadíssima batata quente, nas mãos. Isso sempre esteve nos planos dessa oligarquia, que, há tempos, já vem trocando ‘riqueza’ financeira por riqueza real (terras, bens de produção e minérios), para acabar tendo controle total sobre todas as cadeias de produção de bens de consumo finais. Só que, talvez, se o Estado norte-americano antecipar essa troca de moeda, a oligarquia transnacional não se saia completamente vitoriosa. Ainda é cedo para avaliar.


Não tenham dúvidas de que a América do Sul – portanto, o Brasil, que ocupa, sozinho, a maior parte do Continente – está sendo alvo de ação no contexto dessas disputas. Em tendo o escudo antinuclear, parte da Europa e dos Estados Unidos relaxaram na ‘manutenção’ de zonas de retaguarda, para abastecimento e sobrevivência a um conflito nuclear. Subestimaram a capacidade de infiltração e de ação do inimigo dentro de suas fronteiras, assim como avaliaram mal a importância, em termos de quantidade, de se poder contar com povos e territórios aliados. Não ligaram para a esquerdização da América-Latina (completamente patrocinada pelos mesmos inimigos que atuam dentro do estado norte-americano) e, depois de 2001, tentam, sem sucesso (com exceção da Colômbia), trazê-la de volta para o bloco dos aliados do grupo ‘ocidental-cristão’. Outra razão para a criação da IV Frota.


Ao mesmo tempo, sabe-se que a vocação da América-Latina jamais foi a comunista, ainda que tenham prevalecido na região ditaduras paternalisto-populistas – que são coisas diferentes. É natural, portanto, que venezuelanos, argentinos e, agora, bolivianos saiam às ruas para lutar contra a implantação do comunismo em seus países. Ao contrário, como já disse, parte do mundo tem feito vista grossa em relação à esquerdização da América do Sul e outra tem patrocinado exatamente esse processo. Não é preciso, portanto, que haja ingerência nenhuma dos EUA para que reações internas aconteçam. No Brasil, por exemplo, essa reação tem-se dado, AINDA, nos níveis judiciais e intelectuais. Os povos da região também não têm o menor desejo de se unificarem na União das Repúblicas Socialistas Latino-Americanas (o nome muda toda hora...).


Esse ‘projeto’ de união, patrocinado pela oligarquia financeira internacional, através da ONU, vem, portanto, de fora, e, aqui, atua pelo braço do Foro de São Paulo. Como o processo de ‘união’ em bloco é completamente antinatural, vem sendo imposto, sem disfarçastez por parte dos governantes do Foro que chegam ao poder em seus países. Por isso é que, para o PT e para outros esquerdistas, ‘perder’ duas refinarias da Petrobras para a Bolívia não se tratou de perda e sim de remanejamento de administração – já que o que se tem em mente é o bloco continental e não um pedaço dele, no caso o Brasil. E funciona esse tipo de olhar para tudo o que se faça por aqui, com o Brasil quase sempre perdendo, porque é visto como o gigante imperial-capitalista da região. Outro dia, por exemplo, Marco Aurélio Garcia já declarou que toda a América-Latina precisa se beneficiar da futura exploração do petróleo do Pré-Sal. E Uruguaiana? E Itaipu? Leiam ‘A VACA ATOLADA’ de Percival Puggina – está tudo ali.


Entretanto, nesse novo cenário de ‘Guerra Fria’, é bem possível que os movimentos de reação ao comunismo acabem recebendo, sim, apoio (sabido, por estes, ou não) de grupos aliados aos ocidentais-cristãos, que, agora, começam a entender (talvez um pouco tarde demais) que têm um inimigo poderosíssimo em comum e que age à revelia de fronteiras – geográficas e ideológicas. Não é hora de olhar o mundo com olhos anti-americanistas e, sim, com olhos (e bem abertos) anti-internacional-comunisto-fascistas. Identifiquemos bem os inimigos do homem e da liberdade, senhores.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

PPS SOBRE RAPOSA - SERRA DO SOL E ENERGIA

PPS SOBRE RAPOSA - SERRA DO SOL E ENERGIA

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(O ÚNICO PORÉM É QUE NÃO FOI POSSÍVEL PUBLICAR O PPS COM O FUNDO MUSICAL QUE CONSTA DO ORIGINAL)


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