quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Um reino de crimes violentos – Herança de 33 anos de esquerda no poder

Famílias desestruturadas, falta de estudo e impunidade parecem levar homens jovens de classes sociais mais desfavorecidas financeiramente ao crime violento. Esta é a realidade que os fatos nos mostram. 

Christina Fontenelle
30/06/2018

Aumentar cada vez mais os índices de criminalidade no país parece ter sido política de Estado no Brasil dos últimos 30 anos, a despeito de tudo o que quer que tenham dito em discursos demagógicos e gasto em programas sociais de suposta prevenção.

Para a esquerda marxista e marcuseana representada que vem nos governando nos últimos 30 anos, não existe crime. Trata-se apenas de luta de classes. Os atos de indivíduos que representam a suposta classe dos “oprimidos” contra indivíduos que representam a suposta classe dos “privilegiados”, tratando-se, portanto, de resgate ou de reparação e não de crime. Segundo essa concepção, um bandido que rouba alguém está tomando de volta o que a ‘sociedade’ não permitiu que ele possuísse. Um criminoso que assalta é um agente do lumpemproletariado revolucionário, para quem o trabalho e os valores sociais são opressores de sua realização como indivíduo. Se agredir ou matar, terá apenas dado vazão à revolta contra ‘séculos de opressão burguesa’.

De modo que criar um ambiente em que todas as condições de vitimismo possam florescer seja fundamental para que a esquerda, não só permaneça no poder, mas que o tenha cada vez mais. Pobres, homossexuais, negros, mulheres, drogados, índios, criminosos – todos são ‘vitimas da sociedade’ e uns dos outros, sem que se dêem conta de que tenham sido conduzidos e/ou incentivados a assim o serem justamente por todo um conjunto de ações desta própria esquerda no poder, para criar uma relação de dependência entre estes grupos e o ‘papai’ estado que lhes garanta proteção e ‘direitos’.

Incentivaram a ocupação urbana desordenada, favelizando as cidades e criando zonas de estado paralelo onde somente milhares de ONGs de pregação esquerdista pudessem atuar livremente; criaram leis que engessaram a ação dos órgãos de combate à criminalidade, além de promoverem centenas de milhares de ações de propaganda contra os próprios agentes de repressão ao crime; desarmaram a população, garantindo aos criminosos o direito de decidir quem morre e quem vive; inundaram a sociedade de propaganda de incentivo à homossexualidade; perverteram a todos os tipos de arte; aparelharam e engessaram o exercício do Direito, da Psicologia e da Psiquiatria; atacaram todos os valores caros à maioria cristã de brasileiros; deturparam o significado de palavras caras à correta compreensão da realidade e introduziram outras para homogeneizar o discurso, bem como impuseram a censura de expressões e práticas, através do politicamente correto; isolaram índios como se animais de zoológico fossem; entre outras centenas de providências.

Tudo para criar este ambiente enlouquecedor pré-revolucionário, no qual as pessoas acabem implorando por cada vez mais controle e dependência estatais, sem os quais não consigam nem ao menos viver, quanto mais manter a sanidade física e mental. Este foi o resultado de anos de esquerda criminosa no poder, não só aqui no Brasil, mas como hegemônica em todo o Ocidente.

Vamos nos ater aqui apenas à criminalidade como consequência direta de todo este ambiente criado pela esquerda que está no poder aqui no Brasil desde 1995, quando Fernando Henrique Cardoso assumiu a presidência da República, propagando o falso argumento de que é a pobreza, a desigualdade social, a causa da criminalidade, fazendo do criminoso vítima e de toda a sociedade culpada. Baseados nessa falácia, criaram leis complacentes com todos os tipos de criminosos e, paradoxalmente, rigorosas com cidadãos comuns que, com ‘canetadas’, são transformados em criminosos, de uma hora para outra – como ter uma arma em casa, sem estar em dia com as burocracias e taxas de registro, por exemplo, ou como criminalizar quem se manifeste contra o ativismo homossexual por questões religiosas ou de foro íntimo.

O que a esquerda ganha em defender criminosos? Como já escreveram Marx, Gramsci e Marcuse, não há revolução sem desqualificação das instituições. Herbert Marcuse, inclusive, defendia abertamente a ideia da criminalidade como instrumento revolucionário, valorizando o lumpemproletariado – que são os marginais (criminosos, prostitutas, drogados etc). Ora, quando os próprios instrumentos institucionais da justiça passam a ser usados para defender criminosos, toda a sociedade começa a perder a confiança nesta instituição, ficando acuada e desprovida do senso de certo e de errado – tudo isso num processo longo e simultâneo, no qual uma enorme engrenagem de mídia, de políticas de estado e de propaganda atuam massivamente.

As informações oficiais sobre criminalidade são todas manipuladas para que possam alimentar os discursos que a esquerda sustenta para ir criando cada vez mais leis que acabem obrigando cristãos a financiar anticristãos, trabalhadores a vagabundos, conservadores a seus algozes.

Nos dados relacionados ao negro, por exemplo, verificamos nitidamente esta manipulação. A primeira mentira relaciona-se à própria classificação do que seria o negro. Para a esquerda, negro é todo aquele que não tenha a pele clara e que ‘se sinta’ como tal. Simplesmente acabaram com os mulatos, com os mestiços. Daí para transformar cerca de 4% da população de negros no Brasil em 52% foi um pulo. Mágica pura! Aliás, foi fácil! Criaram leis e propaganda que fizeram com que os mestiços vissem vantagem em se identificar como negros – as cotas raciais, por exemplo.

Sobre a criminalidade, para criar dados que favorecessem o discurso de vitimização – dos criminosos – extinguiram-se simplesmente alguns recolhimentos de dados que pudessem atrapalhar este discurso. Identificam, por exemplo, as estatísticas oficiais que negros sejam as maiores vítimas da criminalidade, da ação coercitiva da polícia etc. Simples assim. Perguntamos, então: de que cor eram os algozes destas vítimas? De que cor eram os policiais que agiram contra estes negros? Proporcionalmente aos membros de sua cor, quem comete mais crimes? Nenhum desses dados é informado à população quando a imprensa e o governo promovem a vitimização do negro.

A tática esquerdista é mundial. Nos Estados Unidos, por exemplo, no livro War on Cops, Heather Mac Donald expõe toda a falácia progressista sobre a criminalidade, usando, para isso, dados estatísticos reais que nunca são revelados pelos progressistas. “Em Nova York, por exemplo, os negros são apenas 23% da população, mas cometem cerca de 75% dos crimes envolvendo tiroteio na cidade, enquanto que os brancos, que são um terço da população, praticam 2% dos crimes com tiroteio. Em Los Angeles, os negros praticam 42% dos roubos, mas são 10% da população. Homens negros entre 14 e 17 anos têm até 6 vezes mais chances de morrer em tiroteios do que adolescentes brancos e hispânicos juntos, graças a uma taxa dez vezes maior de assassinatos cometidos por adolescentes negros. Mais de 72% dos negros americanos nascem de mães solteiras, fora do casamento, uma taxa três vezes maior do que uma análise feita em 1965, antes da “guerra contra a pobreza” dos democratas progressistas, que gastou mais de US$20 trilhões em 80 diferentes programas de welfare state voltados para resolver o problema. Negros são presos em proporção maior do que hispânicos, brancos e asiáticos, e sofrem uma abordagem policial maior pelo mesmo motivo: praticam mais crimes. Eis o fato inegável. Resta encontrar as causas disso. E as famílias sem estrutura dão uma boa dica do caminho”.

Já no Brasil, traçar o perfil de quem comete crimes violentos é uma tarefa mais difícil, devido justamente à ausência de dados oficiais. Mas, existem alguns estudos que oferecem pistas. Um deles é o da pesquisadora da FGV Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro, "Mensurando o Tempo do Processo de Homicídio Doloso em Cinco Capitais" (2014) (https://temas.folha.uol.com.br/e-agora-brasil-seguranca-publica/criminalidade/homens-negros-e-jovens-sao-os-que-mais-morrem-e-os-que-mais-matam.shtml), que analisa mortes com autoria identificada ocorridas em 2013, em Belém, Belo Horizonte, Goiânia, Porto Alegre e Recife. Os autores dos crimes tinham as mesmas características da maioria das vítimas: homens, negros e jovens. Outro estudo é de um dos autores do Atlas da Violência de 2018, Helder Ferreira, que também afirma ser possível trabalhar com a hipótese de que o perfil dos criminosos seja similar ao das vítimas (https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/quem-mata-no-brasil-3eywzcuxe0nqftumf2qtebqrm).

O sociólogo brasileiro Marcos Rolim realizou um estudo que abrangeu 111 jovens rapazes, entre 12 e 19 anos, visando identificar o que levaria algumas pessoas a cometerem crimes de extraordinária violência, ferindo ou matando alguém, mesmo sem reação da vítima, e concluiu que o fator mais vezes identificado e que mais frequentemente o distinguiria de outros adolescentes seria o abandono escolar. Dados do Infopen (Sistema Integrado de Informação Penitenciaria) http://www.infopen.gov.br/ Órgão do governo federal responsável pelo levantamento de dados de encarcerados no Brasil confirmam o estudo. Segundo tais dados, os crimes mais cometidos no pais são: Tráfico de drogas (27%); Roubo (21%); Homicídio (14%) e violência doméstica (apenas 1%). Sobre o perfil de instrução dos criminosos, 53% dos detentos têm ensino fundamental incompleto; 11% têm ensino médio incompleto e 6% são analfabetos. Somente 1% dos criminosos presos tem nível superior completo. Isso pode dar uma pista real de que a falta de estudo torna a pessoa mais vulnerável para cair na vida de crime. Outro dado importante é a idade dos criminosos. Cerca de 31% deles têm entre 18 e 24 anos de idade; 25% entre 25 e 29 anos e 19% entre 30 e 34 anos. Somente 1% dos criminosos têm idade superior a 61 anos. Outra pista real: quanto mais jovem for a pessoa, mais chances ela tem de se tornar um criminoso.

Em 2016, o então promotor da  1ª Vara do Júri de Porto Alegre (RS), Eugênio Paes Amorim criticou (http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/02/especialistas-apontam-causas-para-o-aumento-da-violencia-no-rs.html) a legislação brasileira - que ele classificava como branda - e também a orientação ideológica dos magistrados das Varas de Execuções Criminais. “O judiciário na Vara de Execuções Penais é muito condescendente, quer esvaziar os presídios, o Executivo não constrói candeias, e os juizes da VEC são doutrinados por criminologia marxista que vêem os bandidos como vítimas da sociedade, e isso cria uma clima de insegurança na sociedade, e dá força para o traficante quando ele volta para comunidade”.

Concluindo, famílias desestruturadas, falta de estudo e impunidade parecem levar homens jovens de classes sociais mais desfavorecidas financeiramente ao crime violento. Esta é a realidade que os fatos nos mostram. Realidade, entretanto, que, num país riquíssimo como o nosso, foi artificialmente criada por governos de esquerda, com mentalidade revolucionária, mais interessados em criar militância do que cidadãos livres e úteis para o desenvolvimento sadio de uma sociedade de raízes ocidentais. Solucionar este problema é uma decisão política.

Outros artigos que servem como fontes de consulta:
- ROMPIMENTO FAMILIAR E DELINQÜÊNCIA JUVENIL: QUAIS AS POSSÍVEIS CONEXÕES?
-

quinta-feira, 7 de junho de 2018

STF NÃO TINHA OPÇÃO – CONTINUAMOS FIRMES E VAMOS ÀS URNAS


“Ou o STF fazia o que fez ontem (não importando as desculpas, ridículas ou não, que cada ministro tenha dado para isso) ou, em outubro próximo, sob risco de adiamento ou de posterior declaração de ilegalidade, pelos perdedores, estariam comprometidas as eleições – que os militares se propõem a garantir, não só a realização, mas também a lisura. Isto é, continuamos exatamente como sabíamos que estávamos antes de ontem”.

Christina Fontenelle
7/06/2018


No dia 18 de novembro de 2015, o Congresso derrubou o veto da então presidente Dilma ao projeto de lei PLC 75/2015 que instituía a obrigatoriedade do voto impresso - 368 deputados e 56 senadores votaram pela derrubada do veto. A impressão do voto seria obrigatória a partir das eleições gerais de 2018 (Lei 13.165/2015). Estavam respectivamente na presidência e na vice-presidência do TSE os ministros Gilmar Mendes e Luiz Fux (o atual presidente). Ou seja, de lá para cá, passaram-se dois anos e meio sem que tivesse havido o empenho necessário do tribunal para cumprir o que rezava a lei. Lei é lei e precisa ser cumprida, principalmente pelos próprios agentes da Justiça. Como sabemos, em total desrespeito com o Congresso e com o povo brasileiro, o TSE simplesmente não fez o que deveria ter feito, até que se chegasse às vésperas das eleições de 2018, quando já não há mais tempo para a implementação do voto impresso. Inês é morta!

“Inês” morreu ontem, com a decisão do STF de tirar da lei a obrigatoriedade do voto impresso nestas próximas eleições? NÃO! NÃO e NÃO! De maneira nenhuma! Ao STF não foi deixada nenhuma escolha, a menos que à sociedade interessasse adiar as próximas eleições, até que as questões técnicas e logísticas relacionadas à implementação do processo eleitoral com urnas eletrônicas acopladas a impressoras e a urnas físicas adequadas estivessem resolvidas e aprovadas. Ou se adiavam as eleições ou as mesmas estariam evidentemente sob ilegalidade, uma vez que em contrariedade ao expresso na lei – que exigia a impressão dos votos. Simples assim! Apesar de a motivação alegada para a tal votação tenha sido a ação de inconstitucionalidade do voto impresso pela procuradora geral da republica Raquel Dodge, meses atrás.

Ora, senhoras e senhores, por acaso foi desde ontem que estamos já cansados de saber que o TSE não cumpriria o estabelecido na lei? Quantas vezes já não haviam dito e repetido que não a cumpririam, alegando isso ou aquilo que lhes conviesse? Foi alguma novidade o fato de que não haveria a impressão do voto em 100% das urnas nesta eleição de agora? Deputados, senadores, advogados, movimentos políticos, associações, manifestações de rua e nas redes sociais – muitos fizeram de tudo o que estivesse ao alcance da garganta e da lei para obrigar o TSE a cumprir a lei. Mas, não conseguiram. E não conseguiram porque o TSE é uma espécie de excrescência jurídica com funções acumuladas e que não possui um órgão fiscalizador externo – fiscaliza a si mesma, como um Deus (aqui você encontra muitos detalhes sobre essa maravilha: https://www.gazetaonline.com.br/noticias/politica/2017/08/justica-eleitoral-do-brasil-segue-modelo-unico-no-mundo-1014086475.html).

Mas, vamos aos fatos. Repetindo: ao STF não havia opção – ou legalizava o processo eleitoral sem a obrigatoriedade do voto impresso ou não haveria eleições agora em 2018, sob pena de ocorrerem em ilegalidade. Ou seja, por mais paradoxal que possa parecer e por mais revoltante que seja, o STF fez o deveria ter sido feito, diante da situação em que a irresponsabilidade do TSE colocou o país.

Entretanto, nada do que já não soubéssemos que fosse vir a ser o pleito de 2018 – ou seja, sem a impressão dos votos. Zero de novidade!

Justamente por já sabermos desta realidade há algum tempo é que viemos ressaltando a importante presença de especialistas das Forças Armadas junto ao TSE, no departamento de Informática, bem como nas investigações do tribunal sobre as chamadas fake news. Isso sem falar na enorme quantidade de militares que entrarão nas disputas eleitorais deste ano. O próprio general Mourão, recentemente passado à reserva, futuro presidente do Clube Militar e filiado ao PRTB, já declarou que as FFAA estarão cuidando da lisura das próximas eleições. O que muda nisso com a decisão do STF? NADA! Absolutamente NADA!

Convenhamos! Para que haja fraude, é preciso que existam os fraudadores e as condições, principalmente políticas. Quem serão os ‘felizardos’ desta vez? Não está fácil para ninguém. Por exemplo, em 5 de junho, foi protocolada, por 71 movimentos, na diretoria da polícia federal, uma notícia crime contra o secretário de tecnologia do TSE, Giuseppe Janino, por falso testemunho praticado em diversas ocasiões em que foi convidado a esclarecer dúvidas sobre voto impresso e urnas eletrônicas, inclusive em comissões no Congresso. Ele entrou para a secretaria de TI do TSE em 2006 e por lá ficou desde então, tendo recebido diversos prêmios por atuação na área, nos governos Lula e Dilma. Povo não está de bobeira não...

Ainda temos pessoas, em pânico, dizendo que não adianta apenas acompanhar o processo de apuração, que é preciso ter acesso aos códigos fontes, aos processos de inserção dos programas em cada urna, etc. Vamos ver se eu entendi... Os especialistas em TI das Forças Armadas estarão cuidando da lisura do processo, mas não sabem de nada disso que o povo sabido está alertando pelas redes sociais... É sério isso?


Concluindo. Ou o STF fazia o que fez ontem (não importando as desculpas, ridículas ou não, que cada ministro tenha dado para isso) ou, em outubro próximo, sob risco de adiamento ou de posterior declaração de ilegalidade, pelos perdedores, estariam comprometidas as eleições – que os militares se propõem a garantir, não só a realização, mas também a lisura. Isto é, continuamos exatamente como sabíamos que estávamos antes de ontem. Depois que vencermos, as coisas vão mudar (http://artigosrebeccasantoro.blogspot.com/2018/06/medidas-para-eleicoes-eletronicas-mais.html). E tomara que aqueles que fizeram o Brasil chegar a este ponto de negar aos brasileiros o mínimo direito à transparência do processo eleitoral, sequestrado pelas cortes, paguem por isso. 

MEDIDAS PARA ELEIÇÕES ELETRÔNICAS MAIS CONFIÁVEIS NO BRASIL


MEDIDAS PARA ELEIÇÕES ELETRÔNICAS MAIS CONFIÁVEIS NO BRASIL

1) Voto Impresso e Conferível pelo Eleitor em 100% das urnas.
  
2) Contagem Manual dos Votos Obrigatória
independentemente de autorização prévia de autoridade eleitoral.

3) Vale o impresso, no caso de divergências entre a apuração eletrônica e a contagem dos votos impressos de uma urna eletrônica.

4) Fim das Listagens com Nome e Número dos Títulos nas Seções Eleitorais que permitem que mesários corrompidos votem por cidadãos que não compareçam para votar. As listagens deverão conter nome e CPF dos eleitores, que deverão portar documento oficial com foto e o título eleitoral, sem o qual ninguém mais poderá votar.

5) O equipamento de identificação do eleitor deve ser separado e totalmente desconectado do equipamento de votação para que não haja possibilidade de violação sistemática do voto por software malicioso.

6) Testes de Invasão (ou de segurança) Sem Restrições Técnicas que o TSE tem imposto e que podem impossibilitar o sucesso de um ataque real.

Reforma, urgente, depois das próximas eleições:
- Fim do acúmulo de poderes executivo e judiciário nas mãos de um único órgão (TSE), que resulta em autoritarismo e na falta de transparência. Deve-se criar uma autarquia federal independente pra gerir e administrar as eleições, ficando o TSE apenas com a função judicante.

Amílcar Brunazo Filho - Formado em Engenharia pela Escola Politécnica da USP, onde foi pesquisador no Laboratório de Subsistemas Integráveis (LSI), estudando Criptografia e Inteligência Artificial. Em 1989, recebeu Menção Honrosa no IV Prêmio Nacional de Informática com o trabalho: "Hardware Criptográfico, uma Solução Nacional". Moderador do Fórum do Voto Eletrônico.



sábado, 2 de junho de 2018

BRASIL NUNCA MAIS?


Há um tempo histórico e um ‘timing’ contextual para tudo, principalmente para que dê certo. Não é preciso mudar a essência daquilo que se deseje, mas adaptar métodos e táticas, de acordo com o momento histórico.

Christina Fontenelle
2 de Junho de 2018

Os últimos dez dias foram uma prova de fogo para o Brasil. Passamos raspando. Por enquanto. A tal da greve chamada de ‘dos caminhoneiros’ revelou um país frágil e dividido, resultado de mais de 30 anos de governos de esquerda maquiavelicamente nefasta, com uma recém auto erguida direita, completamente desprovida de organização, despreparada para enfrentar momentos de crise com um mínimo de lucidez e incapaz de identificar agentes envolvidos e cenários, principalmente por parte dos chamados formadores de opinião. Foi um festival de análises erradas que levaram a mais análises erradas, numa sucessão ininterrupta que quase levou o Brasil exatamente para onde a esquerda queria – para o caos revolucionário. Raríssimas foram as exceções.

Esse movimento jamais foi sequer próximo de algo que se possa chamar de voluntário. Sempre se mostrou caracteristicamente sindical, portanto de esquerda, e muito bem orquestrado, tendo sido iniciado quase que simultaneamente no país todo, de forma agressiva, com uma pauta específica da categoria, aparentemente justa, mas dando sinais, aqui e ali de que se transformaria em política. Digo aparentemente justa porque, apesar de serem necessidades realmente justas para os caminhoneiros neste momento, a categoria foi artificialmente inchada nos governos petistas, provocando excesso de oferta de mão-de-obra – o que, naturalmente, barateou seus serviços. Vocês podem entender bem o que aconteceu nesta fala de Eduardo Oinegue, na Band News http://www.bandnewsfm.com.br/colunista/pensa-brasil-com-eduardo-oinegue/.

Estes foram os dois primeiros erros dos formadores de opinião da chamada direita. Não identificaram o modus operandi esquerdista na deflagração da greve e não se preocuparam em averiguar, baseados nas reivindicações, as origens de tais problemas enfrentados pela categoria – o que lhes fez apoiá-las incondicionalmente, sem que avaliassem ser justo ou não, mais uma vez, todos os brasileiros terem que pagar por mais esse ‘erro’ da administração petista. Consequentemente, não avaliaram os potenciais políticos de tal greve e muito menos a intensidade do caos que poderia vir. Por último, mais adiante, quando tudo isso ficou evidente, optaram por dizer que o movimento havia sido ‘tomado’ pela esquerda ‘Fora Temer’ e pelos adeptos mais radicais da intervenção militar, quando na verdade deveriam ter reconhecido imediatamente os erros das suas primeiras avaliações.

Para que isso não se repita, é preciso que se faça um esforço mínimo que seja para compreender cenários e identificar agentes envolvidos, deixando o fígado e o coração de lado.

Vamos tentar fazer um esforço hercúleo para entender a atual situação do país, em poucos parágrafos.

Foram mais de 30 anos em que a esquerda saqueou, financeira e moralmente, a constituição, nossos valores civilizacionais, as instituições e os cofres públicos, usando a corrupção como método revolucionário, para construir um estado paralelo, nas nossas barbas, com tentáculos em cada esquina, sem que isso fosse notado em sua totalidade – um projeto de poder comunista, arquitetado a partir do já conhecido Foro de São Paulo. Atualmente, são milhões de sindicatos, agremiações, Ongs, grupos comunitários, ‘bondes’, ‘coletivos’, associações, movimentos, em tudo quanto é espaço social que se possa imaginar, incluindo aparelhamento em todos os setores do funcionalismo público, nas escolas e universidades, em todas as favelas, nas Igrejas católica (CNBB, Comunidades Eclesiais de Base e outros movimentos) e protestante (Com a Missão Integral e outras agremiações), na mídia em geral e, lógico, também nas Forças armadas e Auxiliares. Esse é o cenário. Quando o comunista Stédile fala em “exército”, engana-se quem pensa tratarem-se apenas de guerrilheiros armados, mas também deste exército de militantes dispostos a tudo pela revolução. Gerações inteiras, involuntária e inconscientemente, criadas com mentalidade revolucionária, cristãs comunistas (por mais paradoxal que seja), sem que a maioria dessas vítimas tenha a menor noção disso.

Esse estado paralelo foi tão bem arquitetado e implementado que a imensa maioria dos brasileiros acha que nossos maiores problemas sejam a criminalidade (errada e propositalmente chamada genericamente de violência), a corrupção, a impunidade e a tal da desigualdade social, quando, na verdade, nosso maior problema é a esquerda comunista revolucionária, em todos os seus espectros, no poder. Foi a esquerda que usou todas estas ferramentas para permanecer no poder e criar este cenário horripilante em que nos encontramos agora. Vou repetir: nosso problema – quiçá o único que importa – é a esquerda no poder. Portanto, não é o sistema propriamente dito que seja necessariamente nefasto, mas de quem dele se apodere ou  de quem esteja no poder, conduzindo o estado. É possível, sim, ‘consertar’ e aprimorar o sistema a parir de dentro dele, desde que os governantes assim o desejem. Não há sistema no planeta que resista a um governo de esquerda revolucionária disposta a usar seus mecanismos estruturais contra ele mesmo, para destruí-lo. Não existe sistema ideal, mas pessoas ideais, em determinado momento e sob dadas circunstâncias. Derrubar um sistema não significa absolutamente que o que virá em seu lugar seja melhor. Pode ser muito pior, aliás. Por outro lado, em se conhecendo o que precisa ser corrigido em um sistema já estabelecido basta que se conduza ao poder de fazê-lo, em conjunto com a sociedade, pessoas capacitadas e comprometidas com esse objetivo.

Agora, cá para nós, tirando o fígado e o coração da análise, e voltando à onda revolucionária do “Fora Temer” e do “Abaixo o Sistema”, vocês realmente acham que a situação complicadíssima em que se encontra o país tem condições de ser resolvida com uma intervenção militar aos moldes da que ocorreu em 1964? Simples assim: os militares entram, matam metade da população, precisamente a que tenha sido vítima de lavagem cerebral esquerdista e, pronto, tudo resolvido. É sério isso? Assistam a este vídeo aqui do canal Mundo Militar, que ele lhes dará outras excelentes razões para refletirem sobre intervenção militar no atual contexto (https://www.youtube.com/watch?v=oHuSnsBpsqI).

Por falar em ‘metades’, é bom que se coloque outro argumento que muito poucos pararam para refletir ou sequer imaginaram, quando se trata de intervenção militar. Como já disse acima, há esquerdistas também nas Forças Armadas e nas Auxiliares, já que estas são instituições as mais representativas da sociedade brasileira, uma vez que fazem parte delas pessoas de todas as camadas sociais, de todas as origens e de todas as ideologias. Em 1964, também havia parte delas que defendia o governo com aspirações comunistas de Jango. Para a nossa sorte, o Brasil territorialmente íntegro que conhecemos hoje deve-se à capacidade que militares e policiais tiveram de apaziguar ânimos e interesses entre as tropas. Também é bom recordar que tudo o que foi feito à época foi plenamente acordado com os poderes Legislativo e Judiciário. Nada de golpe, como a esquerda fez questão de ‘colar’ ao episódio histórico, assim como faz hoje, com o impeachment de Dilma e a prisão de Lula.

Vocês já imaginaram que, hoje em dia, depois de 30 anos de esquerda no poder, a situação possa não ser a mesma? Que possa haver uma divisão ideológica mesmo dentro destas forças militares e civis armadas, levando a uma guerra civil fratricida, com recheios de terrorismo das forças do estado paralelo? Já imaginaram o cenário de uma guerra aos moldes da de secessão americana por aqui? Pois ele pode se aproximar muito da realidade que teríamos, caso houvesse a opção por este tipo de intervenção armada. Passou pela cabeça de vocês que talvez à esquerda possa satisfazer-se apenas com mais um ‘naco’ de terras continentais latino-americanas (uma vez que o ‘império’ cubano já se instalou no continente depois de tomar a Venezuela) e não necessariamente dominar o país inteiro? Vamos arriscar tudo? É isso mesmo? Brasil nunca mais? É isso?

Para a nossa sorte, há pessoas com preparo e informações muito privilegiadas que estão conduzindo o processo de engenharia reversa sobre o caminho de tomada do poder percorrido pela esquerda, bem como de reengenharia social, para que o verdadeiro Brasil, livre do comunismo, ressurja dos cacos em que foi transformado. A opção pela intervenção militar e civil de direita, pelas eleições e pela ação e ocupação de espaços, por todos nós, desde as esquinas de nossas casas até por onde quer que andemos, foi a mais sensata e exequível até agora. Ainda bem que não é mais o fraco e dissidente petista governo Temer que conduz o país, nessa hora tão decisiva, de tantas tribulações (sim, ainda vêm mais delas por aí). E, se vocês ainda não observaram isso, não sou eu quem vai lhes dizer com quem estão a rédeas. Para  terem uma noção mínima do que se passa, assistam a este áudio/vídeo de Marcelo Rossi, autor da série ‘A verdade Revelada’, sobre os governos militares (https://www.youtube.com/watch?v=jKMav2RsWk0).

Ainda há a vertente eleitoral da crise provocada pela greve. Sim, a esquerda trabalha com todas as possibilidades, fazendo apostas em todos os cenários. Desde a ruptura institucional, com uma intervenção militar, provocada pelo caos, para se fazer de vítima e repetir tudo o que fez a partir de 1964, até voltar ao poder, passando pela possibilidade de, aproveitando esse mesmo caos, canalizar psicologicamente as mentes dos eleitores para o desejo de eleger um salvador, um pacificador capaz de controlar a massa violenta - de esquerda, é claro, como ‘Lula livre’ ou mais provavelmente um Ciro Gomes forte e ‘macho’. Trabalha, igualmente, com a possibilidade de, em perdendo as eleições, declará-las ilegais ou fraudulentas, por causa do não cumprimento da lei do voto impresso, ou até alegando favorecimento de vitória por fake news, como já declarou o ministro, atual presidente do TSE, Luiz Fux. Assistam ao programa “Senta Que o Leão é Manso”, de Fred Pontes, que trata muito bem dessa análise do panorama eleitoral (https://www.youtube.com/watch?v=kxdtJiuBoks).

Por último, devo ressaltar que não me é compreensível o fato de que todos os analistas políticos brasileiros, sejam eles de esquerda ou de direita, de destaque ou não, ignorem solenemente a nítida presença no cenário mundial de uma força coordenada antiglobalista que tem erguido outras forças de direita ao poder – sendo o maior destes exemplo a eleição de Donald Trump nos EUA -, bem como provocado fenômenos como o movimento de saída da União Européia por parte da Inglaterra, só para citar um exemplo. Pois, há mais de dois anos, já falamos sobre essa força, chamando-a de Nova - Nova Ordem Mundial (http://artigosrebeccasantoro.blogspot.com/2016/11/muito-prazer-eu-sou-nova-nova-ordem.html). Está mais do que na hora de essa peça entrar no tabuleiro, inclusive para analisar com mais precisão sua atuação sobre essa nossa eleição que se aproxima.

Há um tempo histórico e um ‘timing’ contextual para tudo, principalmente para que dê certo. Não é preciso mudar a essência daquilo que se deseje, mas adaptar métodos e táticas, de acordo com o momento histórico.