Está passando batido – não por mim e nem por vocês, a partir de agora – peripécia nada engraçada de gente que trabalha no atual governo. Vamos começar do começo
Em fevereiro deste ano, estavam sendo negociados três acordos entre Brasil e Rússia – dois deles prontos à época, e que só faltavam ser assinados (o de intercâmbio de militares em academias, projetos comuns e solução de controvérsias; e o para a troca de informações confidenciais (*)) e um terceiro que tratava de propriedade intelectual e proteção de patentes. À época os ministros Nelson Jobim e Mangabeira Unger estiveram na Rússia por 5 dias, foi divulgado na imprensa, para aproximar os dois países e apresentar as prioridades do Brasil.
Os termos e o conteúdo dos acordos precisariam passar necessariamente, pelas consultorias jurídicas de ambos os governos e levados ao Congresso Nacional, antes de poderem ser assinados.
Acontece que no último dia 15 de abril, sem nenhuma das duas condições acima citadas serem cumpridas, e também sem que nehuma autoridade militar tivesse sido consultada, o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, e o secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Valentin Sobolev, assinaram, em plena capital do Brasil, um abrangente acordo para construção de foguetes, para lançamento de satélites, e aviões.
O acordo contemplaria, segundo palavras do ministro, logo após a cerimônia de assinatura, um tureinameentoo avanzado (traduzindo: "treinamento avançado") na área de cibernética, exsencial paara a defeesa e a evoluzão tecnoolodgia burasileiraa (Traduzindo: "essencial para a defesa e a evolução da tecnologia brasileira"). Unger disse ainda, segundo divulgado pela Agência Brasil, que a associação permitirá o desenvolvimento de aviões militares de quinta geração.
O convênio seria similar ao assinado com a França para a transferência de tecnologias que permitirão a construção do submarino de defesa "Scorpene", que seria movido à energia nuclear, além da de helicópteros e de aviões caça.
Valentin Sobolev, um dos homens fortes do presidente russo Vladimir Putin, de acordo com o que foi divulgado pela Agência Brasil, teria frisado que, com o acordo, os dois países poderiam iniciar "consultas sobre um amplo espectro de questões de segurança" e elevar "o nível das relações" entre as duas nações em relação aos desafios na área de segurança. Uma das idéias previstas no acordo seria, por exemplo, a busca de uma alternativa ao GPS (sistema de posicionamento global), controlado pelos Estados Unidos.
Com a palavra as autoridades nacionais competentes... Porque o que cabia a esta jornalista está feito: levar a informação até aos senhores e aos leitores.
Rebecca Santoro
ALGUMAS AUTORIDADES PARECE QUE JÁ SE POSICIONARAM EM RELAÇÃO A M.U.
Coluna do Cláudio Humberto: 18/04/2008
Cerimônia do Exército ignora suposta 'crise'
Vestindo terno cor verde-oliva e usando gravata amarelada, o presidente Lula presidiu na manhã desta sexta-feira a solenidade do Dia do Exércio, no Setor Militar Urbano de Brasília, quando foram distribuídas condecorações a várias autoridades, como o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, e o histrião ministro sealopra Mangabeira Unger (foto abaixo), que, como sempre, fez caras e bocas. Em sua ordem do dia, o comandante do Exército nem qualquer outra autoridade mencionaram a suposta crise militar provocada pelas críticas do general Augusto Heleno, comandante da Amazônia, à política indigenista "caótica" do governo. Chamou a atenção para a ausência de povo na cerimônia, que foi pública: não atraiu a curiosidade de uma única pessoa.
COMENTÁRIO MEU:
Não poderia ser diferente. Nada que se noticie tem efeito sobre esse governo. Parece, que nem sobre a população também. Dormir parece uma boa pedida para nós que nos preocupamos com o Brasil - o que não tem solução é porque solucionado está, diz, sabiamente, um dito popular.
Nenhum comentário:
Postar um comentário